segunda-feira, 22 de junho de 2015

Uma poesia de minha autoria

Não lembro como nos perdemos.
Sentia somente a tua falta.
Sem saber teu nome ou teu rosto,
Bati em tantas portas.
Casas que desmoronaram.
Pensei ser morada outros braços
E amores, frágeis laços.
Se desfizeram,
Como castelos de areia
Quando a água passa.


E ainda bem que o tempo passa,
Enquanto tece ruínas,
Lapida minha armadura.
O corpo fraco, não dura.
Se machuca, se fere, desiste.

E ainda bem que a vida insiste.
Desafia, na roda que gira.
Mas agora, seja em baixo ou em cima.
Não saio de mim.
E foi só assim,
Estando de bem comigo.
Fiquei de bem com o mundo,
E ele trouxe você aqui.

Não há bíblia que explique.
Alcorão que esclareça.
Todas as palavras da minha cabeça.
Não são suficientes pra te dizer.

O que sinto por ti irradia.
Eu te amo, parece pouco.
A eternidade não alimenta.
Eu te universo!
Com a beleza de todos os mundos.
Quero ser teu sol, teu rio, teu instrumento.
Despertar como no amanhecer.
No fundo d'alma, os mais sublimes sentimentos.
Fernanda Estevão.

2 comentários:

  1. Como é bom ainda poder surpreender se com as pessoas de uma forma positiva e apaixonante..estou realmente encantada com a "profe" fernanda,apaixonada!

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